Temas tradicionais recolhidos no cancioneiro português, mesclados num sopro criativo destemido de linguagem rock progressivo. Num êxtase de liberdade artística e criatividade eclética, eis que riff’s de guitarras elétricas contrastam com uma concertina ora dócil, ora feroz, evocando a alma poética e bravia de um povo.

Ao fundirem-se instrumentos, ritmo e voz, a música que daí brota transmite um desassossego inquietante e uma ansiedade delirante, culminando numa serenidade libertária através de tons coloridos e metamorfoses harmoniosas. Sem receios, o Ginga rompe barreiras e reaviva temas ancestrais (des) construídos à luz do seu universo.

Ginga pisou alguns dos maiores palcos portugueses, tais como o Festival Intercéltico de Sendim, Festival Celtirock, FolkNova, Queima das Fitas de Coimbra, Praça da Canção de Coimbra, Teatro Académico de Gil Vicente, Eurofolk Portugal, entre muitos outros. Mas foi em Espanha que ganhou maior reconhecimento com a vitória no concurso Eurofolk em 2004. Os anos seguintes proporcionaram abundantes concertos no país vizinho: Etnosur, Ortigueira, Parapanda, OrceFolk, Olmedo Folk, bem como concertos em diversas cidades: Málaga, Granada, Jaen, Córdoba, Cáceres, Laredo, Carbajo, etc.

“Insano”, é o 4º disco de Ginga e talvez aquele que melhor retrata a essência da banda. O rock, sente-se em todos os temas, elevando a música de raiz a outro patamar.

Banda:

António Simões: Guitarras e Voz

Arménio Santa: Concertina e Voz

Licínio Santos: Baixo

David Lopes: Teclados

Luís Formiga: Bateria

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